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A rota de um dia em Braga está pronta. É só preparar as sapatilhas e partir para a descoberta!
Para esta viagem precisa, apenas, de um smartphone com acesso ao google maps.
Não se fiquem pelo “ver Braga por um canudo”, que é o mesmo que dizer “morrer na praia” porque não se descobriu a essência – viram de longe mas não descobriram os detalhes… Com esta rota, vão conhecer a essência desta terra!


Rota: Paisagens com História

Apresentamos uma rota que pode ser realizada em modo caminhada durante a manhã, pelo Centro histórico (1-9), com dificuldade de terreno baixa e distância de cerca 3,5 km.
Assumindo que possam demorar cerca de 2h30 a realizar o percurso, prevê-se que possam iniciar a viagem até aos diferentes pontos de interesse (10 a 18) no final da manhã / início de tarde.
O merendeiro pode ser uma boa opção para fazer uma paragem nos miradouros que vão encontrar pelo caminho. O percurso pensado para a tarde deverá ser feito, maioritariamente, de carro e tem uma distância aproximada de 50 km.


1. Avenida Central


(Ver Coordenadas)
Sugerimos que a rota seja iniciada pelo coração da cidade, antigo campo de Santana, conhecido desde 1912 pela Avenida Central, bem em frente à Arcada.
A avenida foi mandada abrir por D. Diogo de Sousa nos inícios do século XVI e constitui, também, um marco histórico da inauguração da eletricidade em Portugal. Foi o local que experimentou pela primeira vez a luz, há 120 anos, na noite de S. João.
Depois de percorrerem alguns metros da avenida, se olharem para trás podem apreciar, junto à Arcada, a torre de menagem, sendo o mais importante elemento remanescente do antigo castelo mandado construir por D. Dinis. Tem cerca de 30 metros, que corresponde a um interior de 3 pisos.


2. Jardim de Santa Bárbara


(Ver Coordenadas)
Este é um dos emblemas da cidade de Braga, caraterizada pela beleza dos seus motivos florais e que torna indispensável a passagem por lá: o jardim de Santa Bárbara. Situado junto à ala medieval do Paço Episcopal Bracarense, deve o seu nome à fonte do século XVII encimada pela estátua de Santa Bárbara no centro do jardim.

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3. Praça Municipal


(Ver Coordenadas)
O edifício da Câmara Municipal é considerado, por alguns especialistas, como um dos mais notáveis exemplares da Arquitetura Barroca da Península Ibérica. Uma obra iniciada em 1753 e terminada 1865, traçada pelo artista e principal nome do barroco minhoto André Soares. Foi responsável por outras obras do século XVIII onde se inclui a Igreja de Santa Maria Madalena da Falperra.


4. Arco da Porta Nova


(Ver Coordenadas)
Obra de André Soares, o Arco da Porta Nova é um ex-libris da cidade que associa o Barroco ao Neoclássico, num momento histórico em que a cidade rompia as antigas muralhas. O Arco da Porta Nova está classificado como Monumento Nacional desde 1910.

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Já agora uma curiosidade: associa-se a este Arco a expressão de “És de Braga?” quando alguém deixa a porta aberta, surgindo diversas teorias para isso. Uma delas é o facto dos bracarenses terem sido os primeiros a não colocar uma porta de madeira nas entradas das muralhas da cidade.
Passando o Arco da Porta Nova, terão oportunidade de ver o Campo das Carvalheiras. Uma praça coberta de árvores centenárias que remonta ao século XV com o cruzeiro do século XVIII classificado como Monumento Nacional.


5. Sé de Braga


(Ver Coordenadas)
A Sé de Braga foi iniciada com o bispo D. Pedro (1070-1093) e foi muito modificada com o decorrer dos séculos. Resta pouco do primitivo edifício, além de alguns curiosos pormenores como as duas arquivoltas da porta principal romântica.
Para além do Templo principal, podem ser visitadas as capelas de São Geraldo, Capela dos Reis, Capela de Nossa Senhora da Glória, Capela de Nossa Senhora da Piedade e a Igreja da Misericórdia de Braga que foi incluída no templo da Sé.
Nos dias que correm continua a ter uma presença imponente e, em tom de curiosidade, a expressão “velho como a Sé de Braga”, que significa “muito velho”, surge do facto da Sé de Braga ser a mais antiga arquidiocese de Portugal.


6. Termas Romanas do Alto da Cividade


(Ver Coordenadas)
Este monumental complexo termal, descoberto em 1977, foi construído no século I e sofreu diversas alterações até ao momento em que a sua utilização terá sido abandonada no século V, numa altura em que o Império Romano no Ocidente entrava em colapso.


7. Cerco do Antigo Castelo


(Ver Coordenadas)
Com a devida atenção, podem observar parte do cerco do antigo castelo de Braga que percorre alguns dos edifícios, erguendo-se duas torres. Uma delas nas proximidades da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva para avistar a outra torre, atualmente transformada em Capela da Nossa Senhora da Torre (Ver Coordenadas).

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8. Monumentos do Barroco


(Ver Coordenadas)
Antes de terminar esta rota pedonal, porque não fazer breves paragens junto a monumentos de Barroco no Largo Carlos Amarante. O percurso inicia-se junto à Igreja de Santa Cruz, construída no século XVII e que possui um estilo barroco maneirista.
À direita desta igreja, pode ser avistada uma outra e igualmente imponente, a Igreja de S. Marcos, construída um século mais tarde, juntamente ao Hospital onde se destacam as estátuas dos apóstolos em tamanho natural.

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Descendo a rua principal, será possível reconhecer de imediato o azul forte que se destaca no edifício barroco joanino do Palácio do Raio (Ver Coordenadas) , cuja edificação remonta o ano de 1754-1755, considerado imóvel de interesse público e que deve a sua designação a um dos proprietários – Miguel José Raio, Visconde de São Lázaro.

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9. Fonte do Ídolo


(Ver Coordenadas)
A poucos metros de distância pode ser encontrada a Fonte do Ídolo, tratando-se de um santuário rupestre, nomeadamente, um afloramento granítico esculpido e com origens, ao que tudo indica, pré-romana. Foi descoberta nos finais do século XVII.

Para concluírem esta rota pedonal é só continuarem à esquerda pela avenida da liberdade até chegarem ao jardim da avenida central e terminam, onde começaram.

Sugerimos que continuem o percurso de automóvel.


10. Parque da Ponte


(Ver Coordenadas)
O Parque da Ponte, ou Parque de São João da Ponte, nasceu da expropriação, em 1911, da Quinta da Mitra, e é agora um parque urbano da cidade de Braga.

Trata-se de um pequeno bosque, dividido em quatro partes:
A parte exterior: É a parte mais antiga do parque e cresceu em torno da capela de S. João, edificada no século XVI. É esta capela um dos pontos centrais da maior festa popular da cidade, o S. João, que se realiza na noite de 23 para 24 de Junho.
A parte interior: Trata-se duma área arborizada com jardins, um lago artificial, um coreto, um cruzeiro, um parque Infantil, um auditório ao ar livre e um monumento evocativo ao 25 de Abril.

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O Complexo Desportivo da Ponte: Construído em 1946, conta atualmente com uma piscina descoberta para a prática de natação.
Parque de Campismo da Ponte: Trata-se do único parque de campismo da cidade de gestão municipal.

O Monte Picoto (Ver Coordenadas) é uma área florestal central e de grande dimensão aos pés da cidade de Braga, ocupando uma posição de excecional interesse paisagístico. Este monte, associado ao Parque S. João da Ponte, é um espaço de utilização coletiva com equipamentos de natureza lúdica, desportiva e social.
No cume do Picoto existe um miradouro de onde se pode contemplar toda a cidade monumental e ainda todas as serras circundantes.


11. Falperra


Seguindo em direção ao Sameiro, vão passar pela Rampa da Falperra (Ver Coordenadas), prova automobilística, realizada desde 1927, organizada pelo Clube Automóvel do Minho. É a prova mais popular em Portugal, onde milhares de aficionados e curiosos marcam presença.
Ainda antes de chegar ao Sameiro, merece uma paragem e visita, a Igreja de Santa Maria Madalena ou Igreja da Falperra, situada na Serra da Falperra, outrora denominada por Portela de Espinho (Ver Coordenadas). Teve a sua origem numa ermida dedicada a Santa Maria Madalena, construída no século XVI.

Veio sofrendo algumas alterações, no entanto apenas no século XVIII é iniciada a construção de uma nova igreja, um harmonioso monumento em estilo Barroco, precedido por uma ampla escadaria, comum aos santuários mais próximos.

O seu interior ricamente decorado em estilo barroco e é de interesse destacar o púlpito e o revestimento azulejar do século XVIII.


12. Santuário de Nossa Senhora do Sameiro


(Ver Coordenadas)
O Santuário de Nossa Senhora do Sameiro é um santuário mariano, construído a 14 de Julho de 1863.
Em 1871 foi colocado, no cume da montanha, uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, estrutura esculpida em Roma que porta uma belíssima coroa de 2,5Kg em ouro maciço e brilhantes, oferecida pelas mulheres de Portugal.

Em frente do Templo ergue-se um imponente e vasto escadório, no topo do qual se levantam dois altos pilares, encimados com a imagem da Virgem Maria e do Sagrado Coração de Jesus, a igreja é rodeada por um parque arborizado, jardins, cruzeiro, fontes, capela e edifícios de apoio ao santuário.
Este santuário é um dos centros de maior devoção mariana em Portugal, este Templo, concluído no século XX, destaca-se no seu interior o altar-mor em granito branco polido e o sacrário de prata.
Voltando a descer, fazemos paragem no Bom Jesus do Monte.


13. Bom Jesus do Monte


(Ver Coordenadas)
O Santuário do Bom Jesus do Monte merece uma visita por isso façam favor de entrar.
Foi em 1722 que foi desenvolvido um grande projeto, que terminou no atual santuário, no entanto, outrora já lá existiram 3 ermidas, remonta a primeira a 1373, onde apenas existia uma cruz no alto do monte.

O Santuário do Bom Jesus do Monte, é constituído por:
Parque do Bom Jesus: Área arborizada com diversos jardins, praças e lagos artificiais, no maior deles são disponibilizados barcos para alugar.

Funicular: Primeiro elevador da península ibérica, tendo sido construído em 1882, liga a parte alta da cidade de Braga ao Santuário e é atualmente o mais antigo do mundo a utilizar o sistema de contrapeso de água.

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Escadório: O escadório tem um desnível de 116 metros e está dividido em 3 lanços:

Escadório do Pórtico: onde se encontra um arco com o brasão de armas de D. Rodrigo de Moura Teles, arcebispo de Braga, responsável pela sua construção.

Escadório dos Cinco Sentidos: está dividido em cinco lanços intervalados por 5 fontes que representam os 5 sentidos, Fontes da Visão, Audição, Olfacto, Paladar e Tacto.

Escadório das Virtudes: está dividido em 3 lanços intervalados por 3 fontes que representam as Virtudes Teologais: Fonte da Fé, da Esperança e da Caridade.

Um escadório com tanto pormenor só pode ser apreciado se percorrido granito a granito.

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14. Atividade paranormal em Braga


(Ver Coordenadas)
A passagem aqui é obrigatória: nas coordenadas indicadas parem o carro no final da descida, antes de entrar na parte plana. Ao deixar o carro em ponto morto ou destravado, irão ver a magia a acontecer!
Esta estrada localizada nas traseiras do Santuário do Bom Jesus do Monte que é conhecida como a estrada mágica. É um pequeno troço de estrada onde frequentemente os automobilistas experimentam a sensação de andar em marcha-atrás, a subir, sem qualquer mudança engrenada.

Existem várias teorias para o facto. As mais comuns são a de um magnetismo que impele os carros a subir e a de que se trata de ilusão ótica porque a subida é… a descer! Uma terceira teoria, motivada pelo local mítico em que a estrada se insere, aponta para uma força superior oriunda de uma entidade divina. Atividade paranormal ou não, vale pela experiência.


15. Sete Fontes


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As Sete Fontes, classificadas como Monumento Nacional em 2011, foram construídas no início do século XVIII. São um sistema de abastecimento de água à cidade de Braga, localizado na freguesia de São Vítor, que serviu a cidade até 1913. Ainda hoje existem casas, fontes, fontanários e chafarizes da cidade onde a água das Sete Fontes chega.

Quanto à sua estrutura, este complexo é constituído por sete fontes, em pedra adornada, com forma circular e teto em abóbada (“mães d’água”), a que se somam minas abertas na pedra com condutas e galerias.


16. Praia Fluvial de Adaúfe


(Ver Coordenadas)
Seguindo a direção Amares, sugerimos que espreitem a Praia fluvial de Adaúfe. É uma pequena praia fluvial, junto ao Rio Cávado, com uma ampla zona relvada ao redor, onde se pode fazer piqueniques, churrascadas e praticar desporto.

É a única praia fluvial do Concelho de Braga que recebeu a certificação da Administração da Região Hidrográfica do Norte.

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17. Ponte do Prado


(Ver Coordenadas)
A ponte do Prado, sobre o rio Cávado, foi um dos mais importantes pontos de passagem na geografia medieval do Entre-Douro-e-Minho.
A construção inicial parece remontar ao período romano, uma vez que aqui se encontrou um marco miliário, do tempo de Augusto. Inserida numa área que conta com cada vez mais vestígios de romanização, esta passagem colocava em contacto Bracara Augusta com os territórios do Noroeste, no fundo, era parte integrante da via de maior importância neste contexto regional.

A configuração seiscentista da ponte revela um projeto algo heterogéneo, porventura resultante das pré-existências de origem medieval e eventualmente quinhentista. Nove arcos desiguais (ora de volta perfeita, ora de perfil quebrado), reforçados por talhamares triangulares, sustentam um tabuleiro de duas rampas horizontais, de que se destacava o varandim saliente, verdadeiro miradouro cenográfico onde se concentraram as armas dos financiadores e as inscrições comemorativas.
Ainda deste projeto fazia parte um cruzeiro, dedicado ao Senhor da Ponte, do lado Norte, mas que não chegou até aos nossos dias.

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18. Mosteiro de São Martinho de Tibães


(Ver Coordenadas)
O Mosteiro de São Martinho de Tibães situa-se na freguesia de Mire de Tibães.

O Mosteiro cresceu em privilégios e poder até ao século XIV sendo, após o Concílio de Trento, em 1567, escolhido para Casa-mãe da Congregação de São Bento dos Reinos de Portugal.

Atingiu o seu máximo esplendor nos séculos XVII e XVIII, após ter sido transformado num dos maiores conjuntos monásticos do Portugal barroco e num importante centro produtor e difusor de culturas e estéticas, lugar de exceção do pensamento e arte portuguesas.

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O Mosteiro é constituído pela igreja, alas conventuais e espaço exterior – a cerca. O edifício que hoje existe foi construído ao longo dos séculos XVII, XVIII e XIX.
Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1944, estando afeto à Direção Regional de Cultura do Norte.
Em 1986, é adquirido pelo Estado Português e segue-se o restauro.
Mantendo os usos associados à Paróquia de Mire de Tibães, duas novas valências foram implementadas: a cultural, associada ao conceito internacional de Museu Monumento e Jardim Histórico, que permite percorrer, ver e sentir os espaços e os seus tempos.

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Termina assim um programa com passagem pelos locais mais emblemáticos de Braga.


Se já visitaram Braga, há sempre uma boa desculpa para voltar, afinal, a porta estará sempre aberta!